QUESTÃO 11
Assunto: Patologia Veterinária / Microbiologia
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2024 – Médico Veterinário (PrefCach Itapemirim)
Em relação à patologia dos animais domésticos, à anestesiologia e à clínica médica e cirúrgica de animais, julgue o item seguinte.
Parte das infecções produzidas por agentes patogênicos não resulta em doença.
C) Certo
E) Errado
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A afirmativa está correta ao indicar que nem todas as infecções resultam em doença. Muitas vezes, o sistema imunológico do animal é capaz de controlar o agente patogênico sem que ocorram sintomas visíveis, caracterizando uma infecção subclínica. Nesses casos, o patógeno está presente no organismo, mas a resposta imunológica é suficiente para evitar o desenvolvimento da doença, embora o animal possa ainda transmitir o patógeno. Portanto, infecções nem sempre resultam em manifestações clínicas, dependendo de fatores como a virulência do agente e a resistência imunológica do hospedeiro.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Agentes Patogênicos: Microrganismos (bactérias, vírus, fungos, parasitas) capazes de causar doenças.
Infecção: Refere-se à presença de microrganismos patogênicos no organismo, como vírus, bactérias, fungos ou parasitas, que se instalam e se multiplicam nos tecidos hospedeiros.
Doença: A doença é a manifestação clínica de uma infecção, que ocorre quando a presença de um agente patogênico causa danos aos tecidos ou interfere nas funções normais do corpo, resultando em sintomas.
Infecção Subclínica: Muitas infecções não resultam em doença visível. Nessas situações, o patógeno pode estar presente e até se replicar no organismo sem causar sintomas evidentes ou disfunção significativa. Isso pode ocorrer devido à resposta imunológica eficiente do hospedeiro ou à baixa virulência do patógeno.
Portador Assintomático: Em alguns casos, o animal pode abrigar o patógeno e ser capaz de transmiti-lo a outros, mas sem manifestar sintomas clínicos da doença. Isso é comum em infecções virais ou bacterianas, onde o sistema imunológico do animal controla a infecção, mas não a elimina completamente.
Virulência: Refere-se à capacidade de um patógeno causar danos ao hospedeiro. Patógenos com baixa virulência podem infectar o animal sem causar doença clínica, resultando em infecções subclínicas.
Justificativas:
A afirmativa está correta porque nemtodas as infecções resultam em doença. Um animal pode ser infectado por um agente patogênico sem apresentar sinais clínicos da doença. Isso pode ocorrer devido à eficiência do sistema imunológico em controlar o patógeno ou à baixa virulência do microrganismo. Essas infecções são chamadas de subclínicas, onde o animal pode carregar o patógeno sem exibir sintomas, mas ainda assim pode ser capaz de transmitir a infecção para outros.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: O que é uma infecção subclínica?
Flashcard 2:
Frente: Nem toda infecção resulta em doença. Verdadeiro ou falso?
Flashcard 3:
Frente: O que caracteriza um portador assintomático?
Flashcard 4:
Frente: O que é infecção?
Flashcard 5:
Frente: Quais fatores influenciam se uma infecção irá causar doença?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: O que é uma infecção subclínica?
Verso: É uma infecção em que o animal hospeda o patógeno, mas não apresenta sintomas visíveis de doença.
Flashcard 2:
Frente: Nem toda infecção resulta em doença. Verdadeiro ou falso?
Verso: Verdadeiro. Muitas infecções são controladas pelo sistema imunológico sem causar sintomas.
Flashcard 3:
Frente: O que caracteriza um portador assintomático?
Verso: Um portador assintomático abriga um patógeno sem apresentar sinais de doença, mas pode transmiti-lo a outros animais.
Flashcard 4:
Frente: O que é infecção?
Verso: Invasão e multiplicação de um agente patogênico em um organismo hospedeiro.
Flashcard 5:
Frente: Quais fatores influenciam se uma infecção irá causar doença?
Verso: Virulência do agente, dose infectante, via de entrada e estado imune do hospedeiro.
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QUESTÃO 12
Assunto: Anatomia das Aves
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2016 – Taxidermista (FUB)
Com relação à anatomia das aves, julgue o item subsequente.
O tibiotarso é o maior osso da perna de uma galinha.
C) Certo
E) Errado
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A questão aborda a anatomia das aves, afirmando que o tibiotarso é o maior osso da perna de uma galinha, o que está correto. Esse osso, formado pela fusão da tíbia com os ossos do tarso proximal, é o mais longo e robusto da perna, sendo essencial para a locomoção e sustentação do peso corporal da ave. Ele conecta o fêmur ao tarsometatarso, formando a principal estrutura da perna, adaptada para suportar o corpo e permitir movimentos eficientes, como caminhar e correr, especialmente em aves terrestres como a galinha.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Tibiotarso: É o maior osso da perna das aves, resultante da fusão da tíbia com os ossos proximais do tarso durante o desenvolvimento embrionário. Localiza-se entre o fêmur (acima) e o tarsometatarso (abaixo).
Esqueleto Apendicular: Conjunto de ossos que compõem os membros (asas e pernas) das aves. Na perna, inclui o fêmur, tibiotarso e tarsometatarso.
Perna da Galinha: Refere-se à região entre a articulação do joelho e a articulação do tornozelo, composta principalmente pelo tibiotarso.
Justificativas:
A afirmação está correta. O tibiotarso é, de fato, o maior osso da perna de uma galinha. Nas aves, esse osso é crucial para a locomoção e sustentação do corpo. Ele conecta o fêmur ao tarsometatarso, formando a estrutura principal da perna. Devido à fusão da tíbia com os ossos do tarso proximal, o tibiotarso é um osso alongado e robusto, adequado para suportar o peso corporal e permitir movimentos eficientes, como caminhar e correr.
Por quê?
- Adaptação ao voo: Nas aves, a estrutura óssea dos membros posteriores é adaptada para diversas funções, incluindo o pouso, a caminhada e, em algumas espécies, a natação. O tibiotarso, por ser um osso longo e resistente, desempenha um papel crucial na sustentação do peso do corpo durante essas atividades.
- Comparação com outros ossos: Em comparação com outros ossos da perna, como o fêmur e o tarsometatarso, o tibiotarso é consideravelmente maior e mais robusto.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: Qual é o maior osso da perna de uma galinha?
Flashcard 2:
Frente: Como é formado o tibiotarso nas aves?
Flashcard 3:
Frente: Quais são os principais ossos da perna das aves, em ordem de proximal para distal?
Flashcard 4:
Frente: Qual a importância do tibiotarso para as aves?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: Qual é o maior osso da perna de uma galinha?
Verso: O tibiotarso.
Flashcard 2:
Frente: Como é formado o tibiotarso nas aves?
Verso: Pela fusão da tíbia com os ossos proximais do tarso durante o desenvolvimento embrionário.
Flashcard 3:
Frente: Quais são os principais ossos da perna das aves, em ordem de proximal para distal?
Verso: Fêmur, tibiotarso e tarsometatarso.
Flashcard 4:
Frente: Qual a importância do tibiotarso para as aves?
Verso: O tibiotarso é fundamental para a sustentação do corpo e a locomoção das aves.
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QUESTÃO 13
Assunto: Microbiologia Veterinária / Doenças Infecciosas
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2020 – Médico Veterinário (Pref B dos Coqueiros)
Os agentes etiológicos da febre catarral maligna, da febre aftosa, da encefalopatia espongiforme bovina, da raiva e da Maedi-Visna são, respectivamente,
A) Aphthovirus, Rhadinovirus, Lyssavirus, Lentivirus e Prion.
B) Lentivirus, Aphthovirus, Prion, Rhadinovirus e Lyssavirus.
C) Rhadinovirus, Aphthovirus, Prion, Lyssavirus e Lentivirus.
D) Lyssavirus, Aphthovirus, Lentivirus, Prion e Rhadinovirus.
E) Rhadinovirus, Prion, Aphthovirus, Lentivirus e Lyssavirus.
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A questão aborda a correspondência entre os agentes etiológicos e as doenças citadas. A alternativa correta é a “C”, que identifica corretamente os agentes causadores de cada doença. A febre catarral maligna é causada pelo Rhadinovirus, a febre aftosa pelo Aphthovirus, a encefalopatia espongiforme bovina pelos prions, a raiva pelo Lyssavirus e a Maedi-Visna pelo Lentivirus. Essa classificação é amplamente confirmada por fontes de microbiologia veterinária, que detalham as relações entre patógenos e as respectivas doenças em animais.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Rhadinovirus: Vírus da família Herpesviridae responsável por causar a FebreCatarral Maligna em ruminantes. A doença é caracterizada por febre, lesões oculares e respiratórias graves.
Aphthovirus: Gênero de vírus da família Picornaviridae que causa a Febre Aftosa, uma doença altamente contagiosa que afeta bovinos, suínos e outros animais de casco fendido.
Prion: Proteínas mal formadas que causam doenças neurodegenerativas. O prion é o agente etiológico da EncefalopatiaEspongiforme Bovina (popularmente conhecida como “Doença da Vaca Louca”), que provoca degeneração cerebral em bovinos.
Lyssavirus: Gênero de vírus da família Rhabdoviridae, responsável por causar a Raiva, uma doença viral grave que afeta mamíferos, inclusive humanos, e é transmitida principalmente por mordidas de animais infectados.
Lentivirus: Gênero de retrovírus da família Retroviridae, responsável por causar a Maedi-Visna em ovinos, uma doença crônica que afeta o sistema respiratório e nervoso desses animais.
Agente etiológico: Microrganismo (vírus, bactéria, fungo ou parasita) causador de uma determinada doença.
Febre catarral maligna: Doença viral aguda que afeta principalmente bovinos, ovinos e caprinos.
Febre aftosa: Doença viral altamente contagiosa que afeta bovinos, suínos, ovinos, caprinos e outros animais de casco fendido.
Encefalopatia espongiforme bovina (EEB): Doença neurodegenerativa causada por um príon.
Raiva: Doença viral aguda que afeta o sistema nervoso central de animais e humanos.
Maedi-Visna: Doença viral crônica que afeta o sistema respiratório e nervoso de ovinos.
Justificativa do gabarito:
A alternativa “C” é a correta, pois apresenta a correspondência exata entre os agentes etiológicos e as doenças mencionadas:
- Febre Catarral Maligna é causada pelo Rhadinovirus.
- Febre Aftosa é causada pelo Aphthovirus.
- Encefalopatia Espongiforme Bovina é causada por Prions.
- Raiva é causada pelo Lyssavirus.
- Maedi-Visna é causada pelo Lentivirus.
Essa correspondência é confirmada por diversas fontes de microbiologia veterinária e patologia de doenças infecciosas em animais.
Justificativa das demais alternativas:
A): A sequência está incorreta. O agente da febre catarral maligna é o Rhadinovirus, e não o Aphthovirus, e o agente da encefalopatia espongiforme bovina é o Prion, e não o Lyssavirus.
B): A sequência está incorreta. O agente da febre catarral maligna é o Rhadinovirus, e o agente da encefalopatia espongiforme bovina é o Prion, e não o Lentivirus.
D): A sequência está incorreta. O agente da febre catarral maligna é o Rhadinovirus, e não o Lyssavirus, e o agente da encefalopatia espongiforme bovina é o Prion, e não o Lentivirus.
E): A sequência está incorreta. O agente da febre aftosa é o Aphthovirus, e não o Prion, e o agente da raiva é o Lyssavirus, e não o Lentivirus.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: Qual é o agente etiológico da febre catarral maligna?
Flashcard 2:
Frente: O que causa a encefalopatia espongiforme bovina (Doença da Vaca Louca)?
Flashcard 3:
Frente: Qual vírus é responsável pela febre aftosa?
Flashcard 4:
Frente: Qual a diferença entre um vírus e um príon?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: Qual é o agente etiológico da febre catarral maligna?
Verso: Rhadinovirus.
Flashcard 2:
Frente: O que causa a encefalopatia espongiforme bovina (Doença da Vaca Louca)?
Verso: Prion.
Flashcard 3:
Frente: Qual vírus é responsável pela febre aftosa?
Verso: Aphthovirus.
Flashcard 4:
Frente: Qual a diferença entre um vírus e um príon?
Verso: Vírus são agentes infecciosos que possuem material genético (DNA ou RNA), enquanto príons são proteínas infecciosas que não possuem material genético.
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QUESTÃO 14
Assunto: Genética Veterinária / Citogenética
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2018 – 1º Tenente (PM MA)/Médico Veterinário
Acerca de anomalias decorrentes de alterações cromossômicas em animais, julgue o item que se segue.
Animais que apresentam trissomia do cromossomo X são geralmente férteis; é rara a fertilidade em animais que apresentam monossomia desse mesmo cromossomo.
C) Certo
E) Errado
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A questão aborda anomalias cromossômicas relacionadas ao cromossomo X em animais. A trissomia do cromossomo X, em que há um cromossomo X extra, não costuma afetar gravemente a fertilidade dos animais, permitindo que eles sejam geralmente férteis. No entanto, a monossomia do cromossomo X, onde o animal possui apenas um cromossomo X, afeta gravemente o desenvolvimento reprodutivo, tornando a fertilidade extremamente rara. Essa condição resulta em disfunções no desenvolvimento sexual e pode levar a outras anomalias físicas. Portanto, a alternativa correta é “C”.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Trissomia: Condição genética em que um indivíduo apresenta um cromossomo a mais em um par específico, resultando em três cópias de um cromossomo ao invés de duas. No caso da trissomia do cromossomo X, o animal possui três cromossomos X (XXY ou XXX, por exemplo). Em muitos casos, animais com trissomia do cromossomo X podem ser férteis, embora essa condição possa causar pequenas alterações no desenvolvimento ou na reprodução.
Monossomia: Condição em que um indivíduo tem apenas uma cópia de um cromossomo, ao invés de duas. No caso da monossomia do cromossomo X (também conhecida como Síndrome de Turner em humanos), os indivíduos apresentam dificuldades significativas no desenvolvimento reprodutivo, e a fertilidade é bastante rara.
Cromossomos Sexuais: Cromossomos que determinam o sexo do animal (X e Y). Em mamíferos, indivíduos fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto machos possuem um cromossomo X e um Y (XY).
Justificativas:
A resposta está correta. Animais que apresentam trissomia do cromossomo X podem ser férteis, uma vez que o excesso de um cromossomo X não compromete significativamente a função reprodutiva em muitos casos. Entretanto, a monossomia do cromossomo X, em que o animal possui apenas um cromossomo X, é uma condição que afeta gravemente o desenvolvimento sexual e reprodutivo, tornando a fertilidade rara. Esses animais podem apresentar defeitos no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos, além de outras alterações físicas.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: O que é trissomia do cromossomo X?
Flashcard 2:
Frente: O que caracteriza a monossomia do cromossomo X em animais?
Flashcard 3:
Frente: Qual é a diferença entre trissomia e monossomia do cromossomo X?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: O que é trissomia do cromossomo X?
Verso: É uma condição genética em que o animal possui três cópias do cromossomo X, podendo ser fértil em muitos casos.
Flashcard 2:
Frente: O que caracteriza a monossomia do cromossomo X em animais?
Verso: A monossomia do cromossomo X ocorre quando o animal tem apenas uma cópia do cromossomo X, o que frequentemente resulta em infertilidade e outros problemas no desenvolvimento sexual.
Flashcard 3:
Frente: Qual é a diferença entre trissomia e monossomia do cromossomo X?
Verso: Na trissomia, o animal possui três cópias do cromossomo X e pode ser fértil. Na monossomia, o animal tem apenas uma cópia do cromossomo X, e a fertilidade é rara.
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QUESTÃO 15
Assunto: Obstetrícia Veterinária / Diagnóstico de Morte Fetal por Ultrassonografia em Cadelas
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2018 – 1º Tenente (PM MA)/Médico Veterinário
No que se refere à obstetrícia, prenhez e cuidados durante a gestação em equinos e caninos, julgue o item subsequente.
Além da ausência de batimentos cardíacos no saco gestacional, os achados que podem ser detectados na avaliação ultrassonográfica e que auxiliam no diagnóstico de morte fetal em cadelas incluem a perda da definição dos contornos fetais, a diminuição progressiva do volume de líquido e a hipoecogenicidade do útero adjacente.
C) Certo
E) Errado
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A questão trata do diagnóstico de morte fetal em cadelas, destacando o uso da ultrassonografia como ferramenta essencial para identificar sinais característicos dessa condição. A ausência de batimentos cardíacos é o principal indicador de morte fetal, mas outros achados ultrassonográficos, como a perda da definição dos contornos fetais, a redução progressiva do volume de líquido amniótico e a hipoecogenicidade do útero adjacente, também ajudam a confirmar o diagnóstico. Esses sinais indicam a inviabilidade do feto e a degradação tecidual, fornecendo informações cruciais para o manejo clínico adequado. Portanto, a resposta correta é “C”.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Morte Fetal: Refere-se à perda do feto antes do parto. Em cadelas, o diagnóstico de morte fetal é crucial para decidir o melhor manejo clínico, evitando complicações como infecções ou retenção de fetos mortos.
Ultrassonografia: Método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas de ultrassom para visualizar os órgãos internos e o feto durante a gestação. É amplamente utilizado para avaliar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anomalias ou morte fetal.
Achados de Morte Fetal por Ultrassom:
- Ausência de batimentos cardíacos: A ausência de atividade cardíaca é um sinal conclusivo de morte fetal.
- Perda de definição dos contornos fetais: À medida que o feto se deteriora, suas bordas tornam-se indistintas, indicando desintegração.
- Diminuição do volume de líquido: O líquido amniótico pode ser reabsorvido ou diminuído após a morte fetal, levando a oligohidrâmnio.
- Hipoecogenicidade do útero adjacente: A área ao redor do útero pode aparecer mais escura (menos ecogênica) no ultrassom, sugerindo mudanças inflamatórias ou degenerativas secundárias à morte fetal.
Saco gestacional: Estrutura que envolve o feto em desenvolvimento, contendo líquido amniótico.
Hipoecogenicidade: Menor capacidade de refletir as ondas sonoras, resultando em uma imagem mais escura no ultrassom.
Justificativas:
A afirmativa está correta porque a ultrassonografia é uma ferramenta amplamente utilizada no diagnóstico de morte fetal em cadelas, e os achados descritos são típicos nesses casos. Além da ausência de batimentos cardíacos, a perda da definição dos contornos fetais, a diminuição do volume de líquido amniótico, e a hipoecogenicidade do útero adjacente são sinais sugestivos de morte fetal, indicativos de que o feto não está mais viável e que está ocorrendo degradação tecidual. Esses achados auxiliam o veterinário no diagnóstico e manejo da situação.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: Qual é o sinal ultrassonográfico mais conclusivo de morte fetal em cadelas?
Flashcard 2:
Frente: Quais são os sinais ultrassonográficos que indicam morte fetal em cadelas além da ausência de batimentos cardíacos?
Flashcard 3:
Frente: O que significa hipoecogenicidade ao redor do útero na ultrassonografia de uma cadela gestante?
Flashcard 4:
Frente: Por que a ultrassonografia é importante no diagnóstico de morte fetal em cadelas?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: Qual é o sinal ultrassonográfico mais conclusivo de morte fetal em cadelas?
Verso: A ausência de batimentos cardíacos no feto.
Flashcard 2:
Frente: Quais são os sinais ultrassonográficos que indicam morte fetal em cadelas além da ausência de batimentos cardíacos?
Verso: Perda da definição dos contornos fetais, diminuição do volume de líquido amniótico, e hipoecogenicidade do útero adjacente.
Flashcard 3:
Frente: O que significa hipoecogenicidade ao redor do útero na ultrassonografia de uma cadela gestante?
Verso: Hipoecogenicidade ao redor do útero sugere mudanças inflamatórias ou degenerativas, podendo ser um sinal de morte fetal.
Flashcard 4:
Frente: Por que a ultrassonografia é importante no diagnóstico de morte fetal em cadelas?
Verso: Permite a visualização direta do feto e a identificação de sinais de morte, evitando procedimentos invasivos e permitindo um diagnóstico precoce.
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QUESTÃO 16
Assunto: Imunologia Veterinária / Doenças Infecciosas
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2018 – 1º Tenente (PM MA)/Médico Veterinário
A respeito do tétano, julgue o item a seguir.
A vacina utilizada na profilaxia do tétano é produzida a partir do toxoide tetânico purificado, que, apesar de perder a patogenicidade, mantém certo grau de imunogenicidade.
C) Certo
E) Errado
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A questão trata da vacina contra o tétano e sua composição. A resposta está correta ao afirmar que a vacina é feita a partir do toxoide tetânico, que é a toxina produzida pelo Clostridium tetani alterada para perder sua capacidade de causar a doença, mas mantendo sua capacidade de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos. Dessa forma, o toxoide tetânico é utilizado na profilaxia do tétano, oferecendo proteção sem riscos de patogenicidade, sendo um método eficaz tanto na medicina veterinária quanto na humana.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Patogenicidade: Capacidade de um agente infeccioso de causar doença.
Tétano: É uma doença infecciosa grave causada pela bactéria Clostridium tetani, que produz uma neurotoxina que afeta o sistema nervoso, causando espasmos musculares severos e paralisia. O tétano pode ocorrer em várias espécies de animais, especialmente em cavalos, ruminantes e seres humanos.
Toxoide: Um toxoide é uma toxina bacteriana (ou outra substância) que foi tratada para perder sua toxicidade, mas que ainda mantém suas propriedades imunogênicas, ou seja, sua capacidade de estimular o sistema imunológico a produzir uma resposta protetora. No caso do tétano, a vacina é feita com o toxóide tetânico, que induz o organismo a produzir anticorpos sem causar a doença.
Imunogenicidade: Refere-se à capacidade de uma substância (como um toxoide ou antígeno) de provocar uma resposta imunológica. No caso da vacina contra o tétano, o toxoide tetânico, embora não seja patogênico (não cause a doença), é suficientemente imunogênico para induzir a formação de anticorpos protetores.
Profilaxia: A profilaxia é a prevenção de doenças por meio de medidas que incluem vacinação. No contexto do tétano, a vacina é uma das principais medidas preventivas, especialmente em animais de alto risco, como equinos.
Justificativas:
A resposta está correta. A vacina contra o tétano é produzida a partir do toxóidetetânico, que é a toxina produzida pela Clostridium tetani modificada para perder sua toxicidade, mas que mantém sua imunogenicidade. Isso significa que, ao ser administrada, a vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos contra a toxina, conferindo proteção ao animal sem risco de causar a doença. O uso do toxoide tetânico é uma prática comum tanto em medicina veterinária quanto humana para prevenir o tétano.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: O que é o tétano?
Flashcard 2:
Frente: Como a vacina contra o tétano funciona?
Flashcard 3:
Frente: O que é o toxoide tetânico?
Flashcard 4:
Frente: Qual é o objetivo da vacina contra o tétano?
Flashcard 5:
Frente: O toxoide tetânico é imunogênico?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: O que é o tétano?
Verso: Doença infecciosa aguda causada pela bactéria Clostridium tetani, caracterizada por contrações musculares espasmódicas.
Flashcard 2:
Frente: Como a vacina contra o tétano funciona?
Verso: A vacina contém o toxoide tetânico, que induz a produção de anticorpos que protegem contra a toxina causadora do tétano.
Flashcard 3:
Frente: O que é o toxoide tetânico?
Verso: É a toxina do tétano modificada para perder sua toxicidade, mas que ainda mantém sua capacidade de estimular uma resposta imunológica.
Flashcard 4:
Frente: Qual é o objetivo da vacina contra o tétano?
Verso: Prevenir o tétano estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos contra a toxina tetânica sem causar a doença.
Flashcard 5:
Frente: O toxoide tetânico é imunogênico?
Verso: Sim, o toxoide tetânico é imunogênico, ou seja, ele estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta protetora contra o tétano.
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QUESTÃO 17
Assunto: Zoonoses e Sanidade Animal / Controle da Raiva em Herbívoros Domésticos
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2018 – 1º Tenente (PM MA)/Médico Veterinário
No que se refere ao controle da raiva em herbívoros domésticos, julgue o item.
Após o óbito de animal cujo diagnóstico da raiva não tenha sido confirmado ou que tenham sido sacrificados em razão de se encontrarem na fase adiantada da doença (fase paralítica.), a coleta de amostras do sistema nervoso central para a confirmação da raiva será realizada por médico veterinário ou por auxiliar que tenha recebido treinamento adequado e que esteja devidamente imunizado.
C) Certo
E) Errado
Gabarito: Alternativa “C”
Comentário Sintético:
A questão aborda os procedimentos corretos para a coleta de amostras em casos suspeitos de raiva em herbívoros. A resposta está correta ao afirmar que a coleta de amostras do sistema nervoso central, após o óbito ou sacrifício de um animal na fase avançada da doença, deve ser realizada por um médico veterinário ou por um auxiliar treinado e imunizado contra a raiva. Essa medida segue os protocolos de biossegurança para proteger os profissionais envolvidos e garantir o diagnóstico preciso da raiva, uma doença altamente transmissível e fatal. A imunização desses profissionais é essencial para prevenir a infecção durante o manuseio das amostras.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Raiva: Doença viral zoonótica que afeta mamíferos, incluindo herbívoros domésticos, e é transmitida principalmente pela saliva de animais infectados, como morcegos hematófagos. A raiva é fatal uma vez que os sintomas aparecem, causando inflamação aguda do cérebro e do sistema nervoso central.
Fase Paralítica: Uma das fases avançadas da raiva, caracterizada por paralisia progressiva dos membros e do corpo. Quando os animais atingem essa fase, o prognóstico é irreversível, e o sacrifício sanitário pode ser indicado.
Diagnóstico da Raiva: A confirmação da raiva é feita por meio da análise laboratorial de amostras do sistemanervoso central (SNC), coletadas preferencialmente após a morte do animal. A amostra mais comum é o encéfalo, especialmente o hipocampo, cerebelo e bulbo.
Imunização de Profissionais: Como a raiva é uma zoonose altamente perigosa, profissionais envolvidos na coleta de amostras (veterinários ou auxiliares) devem estar imunizadoscontraaraiva para garantir a sua segurança durante o procedimento.
Justificativas:
A resposta está correta porque, de acordo com as normas de controle da raiva, a coleta de amostras do sistema nervoso central (SNC) em casos suspeitos de raiva deve ser realizada por um médico veterinário ou auxiliar devidamente treinado e imunizado contra a raiva, para garantir segurança e precisão no diagnóstico. Esse procedimento é crucial para confirmar a presença do vírus da raiva e evitar a disseminação da doença para outros animais e humanos. A imunização dos profissionais envolvidos na coleta é uma medida obrigatória de biossegurança devido ao alto risco de exposição ao vírus.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: Quem pode realizar a coleta de amostras do sistema nervoso central para diagnóstico da raiva?
Flashcard 2:
Frente: Qual fase da raiva é caracterizada por paralisia progressiva?
Flashcard 3:
Frente: Por que é importante que o profissional que coleta amostras suspeitas de raiva esteja imunizado?
Flashcard 4:
Frente: Qual a importância da coleta de amostras do SNC para o diagnóstico da raiva?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: Quem pode realizar a coleta de amostras do sistema nervoso central para diagnóstico da raiva?
Verso: Um médico veterinário ou auxiliar treinado e devidamente imunizado contra a raiva.
Flashcard 2:
Frente: Qual fase da raiva é caracterizada por paralisia progressiva?
Verso: A fase paralítica.
Flashcard 3:
Frente: Por que é importante que o profissional que coleta amostras suspeitas de raiva esteja imunizado?
Verso: Porque a raiva é uma zoonose fatal, e a imunização protege o profissional contra o risco de infecção.
Flashcard 4:
Frente: Qual a importância da coleta de amostras do SNC para o diagnóstico da raiva?
Verso: Confirmação do diagnóstico, monitoramento da doença e avaliação da eficácia das medidas de controle.
Normas:
– Portaria SDA N° 168, de 27 de setembro, que aprovou o MANUAL TÉCNICO PARA O CONTROLE DA RAIVA DOS HERBÍVOROS.
– Lei nº 5197 de 03 de janeiro de 1967 – Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências.
– Instrução Normativa IBAMA Nº 141, de 19 de 12 de 2006 – Regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva.
– Instrução Normativa nº 05 de 01 de março de 2002 – Aprova as normas técnicas para controle da raiva dos herbívoros e atualiza a inclusão da EEB, da Scrapie e de outras doenças de caráter progressivo no sistema de vigilância da raiva dos herbívoros.
– Instrução Normativa nº 69 de 13.12.2002 – Determina o uso de um selo de garantia em todos os frascos de vacinas contra a raiva dos herbívoros das partidas aprovadas e liberadas para comercialização pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
– Portaria SDA nº 168 de 27.09.2005 – Aprova o Manual Técnico para o Controle da Raiva dos Herbívoros, Edição 2005, elaborado pelo DSA/SDA/Mapa, para uso dos agentes públicos nas ações do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros – PNCRH.
- Instrução Normativa Mapa nº 8, de 12.04.2012 – Define os critérios para o diagnóstico de raiva, por meio do Teste de Imunofluorescência Direta (TIFD) e da Prova Biológica em camundongos (PB), a serem adotados pelos laboratórios pertencentes à Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, em atendimento ao Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH).
– Instrução Normativa nº 31 de 03.09.2014 – Atualiza normas de notificação obrigatória de ocorrência ou suspeição de doença nervosa em herbívoros. Inclusão da vigilância das encefalopatias espongiformes bovinas no sistema de vigilância da raiva dos herbívoros; inclusão das EET na lista de doenças passíveis de aplicação de medidas de defesa sanitária animal;prazo de atendimento às notificações de doença nervosa em herbívoros.
– Instrução Normativa n° 41 de 19.06.2020 – Atualiza os procedimentos de controle e prevenção dispostos no Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros- PNCRH.
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QUESTÃO 18
Assunto: Patologia Veterinária / Timpanismo Ruminal em Ruminantes
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2016 – Perito Criminal (PCiePE)/Medicina Veterinária/”Área 12″
O timpanismo ocorre nos ruminantes quando, durante o processo de digestão, o animal não elimina, por eructação, o excesso de gás dos processos fermentativos. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
A) O timpanismo de gás livre, o tipo mais comum de timpanismo, ocorre devido à ingestão de altos níveis de grãos e pouca forragem.
B) A linfoadenite tuberculosa bovina pode causar elevação na pressão extraesofágica e ensejar a formação do timpanismo ruminal secundário.
C) As leguminosas causadoras do timpanismo são digeridas pela microflora ruminal de forma bastante lenta.
D) Grãos de granulometria mais fina utilizados na alimentação dos ruminantes ajudam na liberação dos gases da fermentação, prevenindo o timpanismo.
E) O timpanismo ruminal primário ocorre devido à obstrução física do esôfago ou a algum outro distúrbio no mecanismo de eructação.
Gabarito: Alternativa “B”
Comentário Sintético:
A questão trata do timpanismo em ruminantes, que ocorre quando o animal não consegue eliminar o excesso de gás formado durante a digestão. A resposta correta é a alternativa B, que afirma que a linfoadenite tuberculosa bovina pode causar timpanismo ruminal secundário ao pressionar o esôfago e impedir a eructação, levando à acumulação de gás. O timpanismo secundário é causado por uma barreira física ou funcional que bloqueia a liberação dos gases. As demais alternativas estão incorretas porque apresentam informações equivocadas sobre os tipos de timpanismo e suas causas, como a digestão de leguminosas e o uso de grãos na alimentação.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Timpanismo: Também conhecido como “empanzinamento”, o timpanismo é a distensão aguda do rúmen causada pela incapacidade de eliminar os gases produzidos pela fermentação ruminal. Pode ser classificado em primário (espumoso) e secundário (gás livre).
Timpanismo Primário (Espumoso): Ocorre quando a ingestão de alimentos, especialmente leguminosas ricas em proteínas, resulta na formação de uma espuma estável no rúmen, impedindo a eructação. Isso geralmente ocorre com leguminosas como alfafa e trevo, que são rapidamente fermentadas.
Timpanismo Secundário (Gás Livre): Causado por obstruções físicas ou problemas que interferem no mecanismo normal de eructação (liberação de gás). A linfoadenite tuberculosa bovina, que é o aumento dos linfonodos devido à tuberculose, pode causar compressão extraesofágica, dificultando a eructação.
Linfoadenite Tuberculosa Bovina: É uma inflamação crônica dos linfonodos causada pela Mycobacterium bovis, que pode afetar o sistema linfático e os órgãos próximos ao esôfago, dificultando a eructação e levando ao timpanismo secundário.
Eructação: O processo pelo qual os ruminantes liberam os gases produzidos durante a fermentação no rúmen, evitando a distensão do órgão.
Timpanismo ruminal: Acúmulo excessivo de gases no rúmen, causando distensão abdominal.
Linfoadenite tuberculosa bovina: Infecção crônica causada pela bactéria Mycobacterium bovis, que afeta principalmente os linfonodos.
Pressão extraesofágica: Pressão exercida sobre o esôfago por estruturas adjacentes.
Justificativa do gabarito:
A opção “B” está correta porque a linfoadenite tuberculosa bovina, ao causar o aumento dos linfonodos e exercer pressão sobre o esôfago, pode impedir a eructação normal, resultando em timpanismo secundário. Nesse tipo de timpanismo, o gás livre se acumula no rúmen devido a uma barreira física ou funcional que impede a liberação do gás.
Justificativa das demais alternativas:
A) Incorreto. O tipo mais comum de timpanismo não é o de gás livre, mas sim o timpanismo espumoso, que ocorre após a ingestão de leguminosas rapidamente fermentáveis. O timpanismo de gás livre é mais raro e está associado a obstruções no mecanismo de eructação.
C) Incorreto. Leguminosas como alfafa e trevo são digeridas rapidamente pela microflora ruminal, o que leva à rápida formação de gases e formação de espuma, resultando no timpanismo espumoso.
D) Incorreto. Grãos de granulometria fina na dieta dos ruminantes podem, na verdade, aumentaro risco de timpanismo, pois favorecem uma fermentação mais rápida e a produção excessiva de gases.
E) Incorreto. A obstrução física do esôfago ou distúrbios no mecanismo de eructação são características do timpanismo secundário (gás livre). O timpanismo primário (espumoso) ocorre devido à formação de espuma no rúmen.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: O que é timpanismo secundário em ruminantes?
Flashcard 2:
Frente: Como a linfoadenite tuberculosa pode causar timpanismo em ruminantes?
Flashcard 3:
Frente: Qual é o tipo mais comum de timpanismo em ruminantes?
Flashcard 4:
Frente: Quais os tipos de timpanismo?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: O que é timpanismo secundário em ruminantes?
Verso: É a distensão do rúmen causada pela incapacidade de liberar o gás devido a uma obstrução física ou problema no mecanismo de eructação.
Flashcard 2:
Frente: Como a linfoadenite tuberculosa pode causar timpanismo em ruminantes?
Verso: A linfoadenite tuberculosa pode causar compressão nos linfonodos ao redor do esôfago, dificultando a eructação e levando ao timpanismo secundário.
Flashcard 3:
Frente: Qual é o tipo mais comum de timpanismo em ruminantes?
Verso: O tipo mais comum é o timpanismo espumoso, causado pela rápida fermentação de leguminosas que resultam na formação de espuma no rúmen.
Flashcard 4:
Frente: Quais os tipos de timpanismo?
Verso: Primário (espumoso e de gás livre) e secundário (obstrução esofágica, doenças).
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QUESTÃO 19 (Desatualizada)
Assunto: Inspeção e Tecnologia de Alimentos de Origem Animal
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2016 – Perito Criminal (PCiePE)/Medicina Veterinária/”Área 12″
Tendo em vista as boas práticas de produção de carnes e seus derivados, assinale a opção correta com relação aos estabelecimentos destinados à manipulação desses produtos.
A) Os entrepostos de carnes, independentemente do tipo de carne processada, devem ter instalações de frio industrial e instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis.
B) O entreposto-frigorífico deve dispor de instalações, equipamentos e utensílios para recebimento, conservação e distribuição de produtos de origem animal mediante o emprego de frio industrial.
C) Entreposto de envoltórios naturais é um estabelecimento dotado, obrigatoriamente, de instalações de frio industrial para aproveitamento de produtos não comestíveis.
D) Em matadouros-frigoríficos, frio industrial e instalações para o aproveitamento de subprodutos não comestíveis são indispensáveis.
E) Uma fábrica de produtos cárneos deverá possuir instalações, equipamentos e utensílios para recebimento, manipulação, elaboração e acondicionamento de carnes para a produção e industrialização de produtos cárneos que mantenham a natureza e o sabor, devendo dispor, necessariamente, de instalações para a conservação de subprodutos comestíveis e não comestíveis.
Gabarito: Alternativa “B”
Comentário Sintético:
A questão aborda as exigências estruturais e operacionais de estabelecimentos que processam carnes e seus derivados. A resposta correta é a alternativa B, que descreve adequadamente as exigências de um entreposto-frigorífico. Em 2020, o RIISPOA passou a chamar de abatedouro frigorífico. Esse tipo de estabelecimento deve contar com instalações apropriadas e o uso de frio industrial para o recebimento, conservação e distribuição de produtos de origem animal, a fim de manter a qualidade e segurança alimentar. As outras alternativas estão incorretas por apresentarem informações incompletas ou imprecisas sobre as exigências de processamento de subprodutos não comestíveis ou sobre os tipos de instalações necessárias em diferentes tipos de estabelecimentos.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Produtos de origem animal: Carnes, leite, ovos, mel e outros alimentos provenientes de animais.
Entreposto-Frigorífico: É um estabelecimento utilizado para a recepção, conservação e distribuição de produtos de origem animal, como carnes, derivados e pescados. Essas operações são realizadas com o auxílio de frio industrial, para garantir a qualidade e segurança dos produtos.
Frio Industrial: É a utilização de sistemas de refrigeração controlados em escala industrial, essencial para a conservação de produtos de origem animal, mantendo sua qualidade e prolongando a validade ao inibir o crescimento de microrganismos.
Subprodutos Não Comestíveis: São partes dos animais que, após o abate, não são destinadas ao consumo humano, mas podem ser aproveitadas em outras indústrias, como a de rações, sabões e produtos farmacêuticos. Esses subprodutos também precisam ser manipulados e armazenados de forma adequada para evitar contaminações.
Boas Práticas de Fabricação (BPF): São normas e procedimentos estabelecidos para garantir a higiene, qualidade e segurança na produção de alimentos, incluindo carnes e derivados.
Artigo 17. Do RIISPOA – DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS
Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em:
I – abatedouro frigorífico; e
II – unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos.
- 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por abatedouro frigorífico o estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição dos produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial, que pode realizar o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos comestíveis.
- 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos o estabelecimento destinado à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de carne e produtos cárneos, que pode realizar a industrialização de produtos comestíveis.
Art. 18. A fabricação de gelatina e produtos colagênicos será realizada nos estabelecimentos classificados como unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos.
Parágrafo único. Os estabelecimentos de que trata ocaputassegurarão o atendimento aos requisitos estabelecidos no § 2º do art. 313 pelos estabelecimentos fornecedores de matérias-primas para uso em suas atividades.
Art. 23 do RIISPOA (2020) DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM
Art. 23. Os estabelecimentos de armazenagem são classificados em:
I – entreposto de produtos de origem animal; e
II – casa atacadista.
- 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por entreposto de produtos de origem animal o estabelecimento destinado exclusivamente à recepção, à armazenagem e à expedição de produtos de origem animal comestíveis, que necessitem ou não de conservação pelo emprego de frio industrial, dotado de instalações específicas para a realização de reinspeção.
- 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por casa atacadista o estabelecimento registrado no órgão regulador da saúde que receba e armazene produtos de origem animal procedentes do comércio internacional prontos para comercialização, acondicionados e rotulados, para fins de reinspeção, dotado de instalações específicas para a realização dessa atividade.
- 3º Nos estabelecimentos de que tratam os § 1º e § 2º, não serão permitidos trabalhos de manipulação, de fracionamento ou de substituição de embalagem primária, permitida a substituição da embalagem secundária que se apresentar danificada.
- 4º Não se enquadram na classificação de entreposto de produtos de origem animal os portos, os aeroportos, os postos de fronteira, as aduanas especiais, os recintos especiais para despacho aduaneiro de exportação e os terminais de contêineres.
- 5º Nos estabelecimentos de que trata o § 1º, é permitida a agregação de produtos de origem animal rotulados para a formação dekitsou conjuntos, que não estão sujeitos a registro.
Justificativa do gabarito:
A alternativa “B” está correta, pois define com precisão as exigências para um entreposto-frigorífico em 2016. Esse tipo de estabelecimento deve contar com instalações adequadas e o uso de frio industrial para o recebimento, conservação e distribuição de produtos de origem animal. O uso de frio industrial é crucial para garantir a qualidade e segurança dos produtos ao longo de toda a cadeia de produção e comercialização.
Justificativa das demais alternativas:
- A) Incorreto. Nem todos os entrepostos de carnes precisam de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. Isso é exigido em estabelecimentos que processam esses subprodutos, mas nem todos os entrepostos possuem essa função.
- C) Incorreto. Um entreposto de envoltórios naturais, que lida principalmente com tripas e outras membranas usadas como envoltórios para embutidos, não necessariamente processa subprodutos não comestíveis. O frio industrial é necessário para a conservação, mas não obrigatoriamente para o processamento de produtos não comestíveis.
- D) Incorreto. O uso de frioindustrial é indispensável, mas nem todos os matadouros-frigoríficos precisam ter instalações para o aproveitamento de subprodutos não comestíveis. Isso depende do tipo de produto que o matadouro está autorizado a processar.
- E) Incorreto. Embora seja necessário o uso de instalações adequadas para manipulação e produção de produtos cárneos, nem todas as fábricas precisam ter instalações para subprodutosnão comestíveis. Isso depende das operações realizadas na fábrica.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: O que é um abatedouro-frigorífico?
Flashcard 2:
Frente: O que é uma unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos?
Flashcard 3:
Frente: Nem todos os estabelecimentos destinados à manipulação de carnes precisam de instalações para subprodutos não comestíveis. Verdadeiro ou falso?
Flashcard 4:
Frente: Qual a importância do frio industrial?
Flashcard 5:
Frente: Quais outros estabelecimentos relacionados à manipulação de carnes segundo o RIISPOA?
Flashcard 6:
Frente: Como são classificados os estabelecimentos de armazenagem segundo o RIISPOA?
Flashcard 7:
Frente: Defina entreposto de produto de origem animal, segundo o RIISPOA?
Flashcard 8:
Frente: Defina casa atacadista, segundo o RIISPOA?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: O que é um abatedouro-frigorífico?
Verso: É o estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição dos produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial, que pode realizar o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos comestíveis.
Flashcard 2:
Frente: O que é umaunidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos?
Verso: É o estabelecimento destinado à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de carne e produtos cárneos, que pode realizar a industrialização de produtos comestíveis.
Flashcard 3:
Frente: Nem todos os estabelecimentos destinados à manipulação de carnes precisam de instalações para subprodutos não comestíveis. Verdadeiro ou falso?
Verso: Verdadeiro. Apenas alguns estabelecimentos específicos processam esses subprodutos.
Flashcard 4:
Frente: Qual a importância do frio industrial?
Verso: Garante a conservação dos produtos, retardando a deterioração e a proliferação de microrganismos.
Flashcard 5:
Frente: Quais outros estabelecimentos relacionados à manipulação de carnes segundo o RIISPOA?
Verso: Abatedouro frigoríficoeunidade de beneficiamento de carne e produtos cárneo
Flashcard 6:
Frente: Como são classificados os estabelecimentos de armazenagemsegundo o RIISPOA?
Verso: São classificados em entreposto de produtos de origem animale casa atacadista.
Flashcard 7:
Frente: Defina entreposto de produto de origem animal, segundo o RIISPOA?
Verso: É o estabelecimento destinado exclusivamente à recepção, à armazenagem e à expedição de produtos de origem animal comestíveis, que necessitem ou não de conservação pelo emprego de frio industrial, dotado de instalações específicas para a realização de reinspeção.
Flashcard 8:
Frente: Defina casa atacadista, segundo o RIISPOA?
Verso: É o estabelecimento registrado no órgão regulador da saúde que receba e armazene produtos de origem animal procedentes do comércio internacional prontos para comercialização, acondicionados e rotulados, para fins de reinspeção, dotado de instalações específicas para a realização dessa atividade.
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QUESTÃO 20
Assunto: Toxicologia de Alimentos – Análise e Controle de Micotoxinas
Banca/Concurso: CEBRASPE (CESPE) – 2016 – Perito Criminal (PCiePE)/Medicina Veterinária/”Área 12″
Tendo em vista que diversos procedimentos amostrais resultantes dos avanços da pesquisa podem ser empregados no processo de análise, monitoramento e controle de micotoxinas na massa de cereais, assinale a opção correta a respeito das micotoxinas.
A) O uso de aditivos antimicotoxinas na indústria de alimentação animal vem cada vez mais ganhando espaço. Esses aditivos atuam no sequestro das micotoxinas, com o objetivo de aumentar a absorção dessas espécies no trato gastrointestinal dos animais.
B) Resultados obtidos em avaliações in vitro são suficientes para a comprovação da eficácia de um aditivo antimicotoxina, pois, nessas avaliações, são reproduzidas as condições do meio, a partir dos sucos do trato gastrintestinal.
C) As micotoxinas se encontram em níveis de μg kg!1; no caso, por exemplo, de milho, principal componente das rações de suínos, 1 bilhão de grãos corresponde a aproximadamente 3 t, ou seja, 1 μg kg-1 seria o equivalente a 1 grão distribuído em 3.000 kg.
D) Utilizando-se tecnologias automatizadas que propiciem a maior precisão possível, a variância das análises de micotoxinas pode ser reduzida aumentando-se o volume de amostras e subamostras, e o número de pontos de amostragem e de subamostras bem como diminuindo-se o tamanho de partícula durante a moagem.
E) O uso de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) tornou-se importante para análises de micotoxinas. Por meio de reações de derivatizaçãopré ou pós-coluna, obtêm-se produtos com capacidade ainda maior de fluorescência, e a probabilidade de erros nas análises diminui.
Gabarito: Alternativa “D”
Comentário Sintético:
A questão trata da análise, monitoramento e controle de micotoxinas em cereais, com foco em procedimentos amostrais e tecnologias utilizadas. A alternativa correta é a “D”, que explica como a precisão nas análises de micotoxinas pode ser aumentada com a ampliação do volume de amostras e subamostras, a maior quantidade de pontos de amostragem e a redução do tamanho de partículas durante a moagem. Essas práticas ajudam a reduzir a variância nas análises, garantindo que os resultados sejam mais representativos e precisos. As demais alternativas apresentam incorreções, como a função dos aditivos antimicotoxinas e a relevância dos testes in vitro, que não substituem estudos in vivo para comprovação de eficácia.
Comentário Extensivo (mais detalhado):
Explicação dos Termos Técnicos:
Micotoxinas: São toxinas produzidas por fungos que contaminam alimentos, especialmente grãos como milho, que é amplamente utilizado em rações animais. As micotoxinas são prejudiciais à saúde animal e podem causar sérios problemas, como imunossupressão, falhas reprodutivas e toxicidade hepática.
Aditivos Antimicotoxinas: São substâncias adicionadas à alimentação animal para reduzir a toxicidade das micotoxinas. Eles atuam principalmente sequestrando (ligando-se) às micotoxinas no trato gastrointestinal para impedir sua absorção.
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC): Técnica analítica que separa, identifica e quantifica componentes presentes em uma amostra. No contexto de micotoxinas, é usada para medir os níveis dessas toxinas em grãos e rações.
DerivatizaçãoPré ou Pós-Coluna: Processo químico utilizado em técnicas de cromatografia para aumentar a sensibilidade e a precisão da detecção de compostos que não possuem boa resposta natural aos métodos de detecção.
Amostragem e Subamostragem: Referem-se ao processo de coleta e análise de partes representativas de um lote de grãos ou ração para garantir que a presença de micotoxinas seja avaliada de forma precisa e representativa de todo o lote.
Justificativa do gabarito:
A resposta “D” está correta porque o aumento da precisão nas análises de micotoxinas pode ser alcançado por meio da ampliação do número de amostras e subamostras, garantindo que a variação seja reduzida e os resultados sejam mais representativos do lote analisado. Além disso, a diminuição do tamanho das partículas durante a moagem facilita uma análise mais uniforme e precisa, aumentando a chance de detectar micotoxinas presentes em pequenas quantidades.
Justificativa das demais alternativas:
A) Incorreto. Os aditivos antimicotoxinasnão aumentam a absorção, mas sim a sequestram, impedindo que as micotoxinas sejam absorvidas no trato gastrointestinal e, consequentemente, evitando seus efeitos tóxicos.
B) Incorreto. Testes in vitro não são suficientes para comprovar a eficácia dos aditivos antimicotoxinas, pois não replicam todas as condições biológicas e interações complexas que ocorrem no organismo. São necessários estudos in vivo para validar os resultados.
C) Incorreto. A comparação de 1 μg kg⁻¹ com 1 grão distribuído em 3.000 kg não é precisa nem representa de forma exata a quantidade de micotoxinas presentes em grãos contaminados.
E) Incorreto. Embora o uso de derivatizaçãopré ou pós-coluna na HPLC seja uma técnica importante para aumentar a sensibilidade, a derivatização não elimina completamente a probabilidade de erros nas análises. Há sempre fatores adicionais que influenciam a precisão.
Flashcards dessa questão – perguntas:
Flashcard 1:
Frente: O que são micotoxinas?
Flashcard 2:
Frente: Qual a importância da análise de micotoxinas em alimentos?
Flashcard 3:
Frente: Qual a ordem de grandeza das concentrações de micotoxinas em alimentos?
Flashcard 4:
Frente: Como a precisão das análises de micotoxinas pode ser aumentada?
Flashcard 5:
Frente: Os testes in vitro são suficientes para comprovar a eficácia de aditivos antimicotoxinas?
Flashcard 6:
Frente: Qual é o papel dos aditivos antimicotoxinas na alimentação animal?
Flashcards dessa questão – perguntas e respostas:
Flashcard 1:
Frente: O que são micotoxinas?
Verso: Metabólitos tóxicos produzidos por fungos que contaminam alimentos.
Flashcard 2:
Frente: Qual a importância da análise de micotoxinas em alimentos?
Verso: Garantir a segurança alimentar e a saúde pública.
Flashcard 3:
Frente: Qual a ordem de grandeza das concentrações de micotoxinas em alimentos?
Verso: Microgramas por quilograma (μg/kg).
Flashcard 4:
Frente: Como a precisão das análises de micotoxinas pode ser aumentada?
Verso: Aumentando-se o volume de amostras e subamostras, o número de pontos de amostragem, e diminuindo o tamanho das partículas durante a moagem.
Flashcard 5:
Frente: Os testes in vitro são suficientes para comprovar a eficácia de aditivos antimicotoxinas?
Verso: Não, testes in vivo são necessários para validar a eficácia, pois replicam as condições biológicas reais.
Flashcard 6:
Frente: Qual é o papel dos aditivos antimicotoxinas na alimentação animal?
Verso: Eles sequestram micotoxinas no trato gastrointestinal, impedindo sua absorção e evitando seus efeitos tóxicos nos animais.
MAPA MENTAL DESSA QUESTÃO:
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